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Aconteceu na tarde de ontem, 18/03, a segunda audiência realizada pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre os Inquéritos Cívis Públicos instaurados para investigar o motivo da morosidade e os empecilhos que hoje impedem a criação de Reservas Extrativistas no estado. Na ocasião, foi tratado especificamente sobre o caso do projeto de Reserva Extrativista no estuário do Rio Sirinhaém/PE, que são terras da União. Todos os procedimentos e estudos já foram concluídos pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), mas desde 2009 o projeto encontra-se paralisado aguardando apenas um decreto presidencial para ser efetivado.
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O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco realiza nesta próxima terça-feira, dia 18 de março, nova audiência sobre os Inquéritos Cívis Públicos insautarados pelo órgão sobre os processos de criação das Reservas Extrativistas no estado. A Audiência, convocada pela procuradora Drª Silvia Regina, acontecerá às 15h, na Sede da Procuradoria da República, em Recife. Na ocasião, serão tratados os principais entraves para a efetivação dos Projetos de Resexs nas Ilhas de Sirinhaém e em Rio Formoso, ambas localizadas no litoral sul de Pernambuco.
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Nesta quarta-feira (12/03) moradores atingidos pela barragem Serro Azul realizaram protesto. Eles ficaram em frente ao canteiro de obras da barragem. Segundo a estudante Bruna Cristina, a PM tentou impedir o protesto. "Os policiais estão com bombas de efeito moral. Tivemos que sair da entrada do canteiro de obras e ir para o outro local", disse pela manhã. Ainda de acordo com a estudante, cerca de 200 manifestantes estiveram no local. "Lutamos pela indenização das famílias, que precisarão sair por causa das obras nas barragens. Depois de dois dias de chuvas o barro utilizado nas obras da barragem está bem perto das nossas casas", explica.
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Uma passeata realizada na tarde desta terça-feira (11) por cerca de 300 mulheres da Via Campesina (organização internacional de camponeses composta por movimentos sociais e organizações de todo o mundo) culminou com a pichação da fachada do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), na Praça da República. O protesto, que era para terminar com a entrega de carta de repúdio à secretária da Mulher, Cristina Maria Buarque, em frente ao Palácio do Campo das Princesas, continuou com pouco mais de 50 militantes diante do prédio do TJPE.