Comissão Pastoral da Terra Nordeste II

O Grupo Móvel de Fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) libertou 30 pessoas mantidas como trabalhadores escravos na fazenda Santa Maria, no município de Soure, Ilha de Marajó, no Pará.

A ação foi realizada no dia 1º de junho e encontrou na fazenda trabalhadores que moravam no local há 20 anos. O proprietário, o médico Ovídio Pamplona Lobato vive em Belém e teve que assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT), no qual se comprometeu a pagar R$ 610 mil ao grupo dentro de um prazo de 60 dias. De acordo com o Grupo Móvel, os trabalhadores estavam presos à fazenda por dívidas, pois tinham que comprar tudo e não tinham acesso sequer ao valor dos produtos adquiridos. Alguns chegavam a ter um ganho anual de apenas R$ 500. A fazenda retinha, também, os documentos dos trabalhadores para mantê-los no trabalho. Quando o Grupo chegou ao local, havia um mês que o barco que leva os alimentos e cestas básicas para a cantina da fazenda não passava, os trabalhadores estavam passando fome e comiam camaleão com farinha para se manterem firmes. (fonte: Repórter Brasil)

 

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