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Foi realizado neste último fim de semana o I Encontro de comunidades Tradicionais do município de Itacuruba, localizado no sertão pernambucano. Estiveram presentes cerca de 40 pessoa das comunidades quilombolas Negros do Gilú e Poço dos Cavalos e o povo indígena Pankará, além de representantes de organizações sociais como a CPT e o CIMI. As comunidades decidiram se organizar para enfrentar de forma unificada os impactos sofridos por projetos de desenvolvimento implementados pelo Estado Brasileiro na região. As famílias reivindicam principalmente a garantia da demarcação dos seus território. As comunidades foram atingidas pela construção da barragem de Itaparica na década de 80, o que obrigou a refundação da cidade em outro lugar da caatinga. Além disso, as famílias também são diretamente atingidas com o conjunto de impactos sofridos no Rio São Francisco, incluindo a transposição do Velho Chico.
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A Comissão Pastoral da Terra no Maranhão (CPT) tornam públicas as ações criminosas da Empresa Suzano Papel e Celulose Ltda. com a realização de queimadas, que tem como objetivo preservar suas plantações de eucalipto, e que provocam a expulsão de famílias camponesas e destruição de áreas de cultivo tradicional.
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Conflito no campo PB - A Polícia Militar da Paraíba e o Batalhão de Choque estão, desde o início da manhã desta quinta-feira (06/11), na Fazenda Paraíso, município de Pilar/PB, para cumprir ordem de despejo contra cerca de 38 famílias de posseiros que vivem e trabalham no local há mais de 50 anos.
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Antonio Donato Nobre é um dos nossos melhores cientistas, pertence ao grupo do IPCC que mede o aquecimento da Terra e um especilista em questões amazônicas. É mundialmente conhecido como pesquisador do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Sustenta que o desmatamento para já, inclusive o permitido por lei sem prejuizo do agronegócio que de ve incorpar fatores novos da falta de água e das secas prolongadas. Enfatiza:”A agricultura consciente, se soubesse o que a comunidade científica sabe, estaria na rua, com cartazes, exigindo do governo proteção das florestas e plantando árvores em sua propriedade”. Publicamos aqui sua entrevista aparecida no IHU de 31 de outubro de 2014, dada a urgência do tema e seus efeitos maléficos notados no Sudeste, especialmente na metrópole de São Paulo. Temos que divulgar conhecimentos para assumirmos atitudes corretas e organizarmos nosso desenvolvimento a partir destes dados inegáveis.