Comissão Pastoral da Terra Nordeste II

Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Pernambuco (MSTTR/PE) não foge à luta. Foi com esse espírito que milhares de mulheres e homens ocuparam, durante todo o dia de ontem – Dia Internacional da Mulher – ruas e Câmaras de Vereadores, em vários municípios, das três regiões do estado, fazendo ecoar um grito de resistência contra todas as ameaças aos direitos das mulheres e, em especial, à Reforma da Previdência. Mas, as mobilizações não param. Há atividades previstas para todos os dias, até o mês de abril. 

“Todas as mobilizações que aconteceram, seja na Zona da Mata, Sertão, Agreste ou na capital Pernambucana foram muito importantes e contribuíram, de forma efetiva, com a nossa luta contra a Reforma da Previdência. Foi fundamental o envolvimento das mulheres, pois somos as mais ameaçadas por essas propostas. Percebemos que a sociedade está tomando consciência dos objetivos reais do Governo Federal e o processo de resistência está ficando cada vez maior e mais fortalecido. Isso só nos dá a certeza de que conseguiremos que essa reforma não seja aprovada”, avalia a diretora de Política para as Mulheres da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), Jenusi Marques.

O vice-presidente da Fetape, que também coordena o Setor de Políticas Sociais, Paulo Roberto, afirma que o dia de ontem teve uma simbologia muito grande, por trazer a marca resistência e da luta das mulheres por seus direitos. A avaliação, segundo ele, é muito positiva, pois houve o envolvimento de diferentes atores nessas ações.

“Tenho certeza que vamos derrotar essas propostas, mas, para isso, precisamos dos vários setores da sociedade lutando com a gente. Sabemos que há uma enorme articulação do Governo Federal para conquistar votos ao seu favor. Nesse sentido, é mais do que necessário que as ações continuem nos municípios, nos espaços dos Sindicatos, Câmaras, feiras, Igrejas e comunidades, tentando fazer chegar aos parlamentares do Congresso Nacional a nossa indignação diante da ameaça aos nossos direitos”, destaca.

Diante da atual conjuntura do país, no planejamento 2017, a Direção da Fetape estabeleceu como prioridade o fortalecimento das ações de base,  como forma de enfrentamento às ameaças constantes aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Por isso, diretores e diretoras têm participado ativamente das diferentes iniciativas dos Sindicatos filiados à Federação. O 8 de Março foi um bom exemplo da importância dessa estratégia.

 

Veja alguns registros das atividades (caminhadas, atos públicos, diálogo com as comunidades, audiências públicas) que vêm ocorrendo desde o início da semana:

https://www.flickr.com/photos/142866210@N04/sets/72157678887788722

 

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