Comissão Pastoral da Terra Nordeste II

Cortadores de cana de uma usina de Paraguaçu Paulista, em São Paulo, entraram em greve. Eles pedem reajuste no salário.O grupo se reuniu em frente à sede da usina Cocau. O acesso dos caminhões que transportam cana foi impedido e os veículos ficaram horas parados.Ninguém da usina quis gravar entrevista, mas, de acordo com o supervisor de segurança, a empresa entrou com uma ação na Justiça pedindo autorização para o uso de força policial se for preciso para liberar o acesso.


Um microônibus alugado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais chegou com mais 30 cortadores. Eles teriam sido deixados pela empresa na lavoura sem transporte depois de anunciarem a paralisação.

A principal reivindicação é o aumento do valor da tonelada da cana cortada de R$ 2,65 para R$ 3,34.

“O trabalhador tem ganhado pouco desde quando se iniciou a safra. Pegando-se o que está sendo pago em outra região, o trabalhador está pedindo pelo menos uma equiparação desses ganhos”, disse Paulo Anísio, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Representantes do sindicato tentaram uma negociação com a usina, mas não foram atendidos. Já em Barra Bonita, Dois Córregos e Jaú os cortadores de cana voltaram às atividades depois de uma semana de paralisação. Os 700 trabalhadores aceitaram o reajuste de 10% do salário e de 7% na tonelada de cana cortada, oferecido pela usina. Eles reivindicavam 20% de aumento, baseados no que ganha a categoria em Ribeirão Preto.

Fonte: Globo Rural TV

18-07-2010

 

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