Comissão Pastoral da Terra Nordeste II

Um protesto de cortadores de cana da Usina Cachoeira do Meirim interditou, por cinco horas, na manhã de ontem, a BR-104 – no Km 67 –, nas imediações da Fazenda Itamaracá. O grupo de aproximadamente 70 homens usou pedras e troncos de árvores para impedir a passagem dos veículos e forçar uma negociação com a usina para manter o acordo pelo preço da tonelada da cana cortada.

Gazeta de Alagoas

Caderno: Cidades

06 de janeiro de 2009.

 


Grupo usou pedras e troncos para impedir a passagem dos veículos e forçar uma negociação com a usina para manter acordo pelo preço da tonelada da cana

| MARCOS RODRIGUES – Repórter

 

Murici –
Os manifestantes foram contratados pelo empreiteiro Maciel Pedro Batista, 30, para receber R$ 4,20 por tonelada. Em média, cada um deve conseguir cortar seis ao dia. Para ajudar no cálculo, o espaço cortado é medido por braça e corresponde a uma medida aproximada de 2,2 metros. “O problema é que na hora de pagar eles [os contratantes] reduzem os valores e ninguém consegue mais de R$ 1 mil”, disse Jailson.

 

 

 

 

 

 

 

 

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