Além de desmatar – segundo o Ibama foram pelo menos 85 mil hectares em cinco séculos –, as usinas de Pernambuco não sabem reflorestar. Estudo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) mostra que empresas do setor sucroalcooleiro empregam apenas 10% do número de espécies de árvores necessário à restauração do ecossistema.
Representantes de comunidades tradicionais de Juruti, no oeste do Pará, anunciaram nesta quinta-feira, 31 de julho, que vão encaminhar a instituições governamentais e ao Ministério Público uma mensagem de repúdio à forma como a mineradora Alcoa trata os ribeirinhos do município. A decisão foi tomada depois que o presidente da empresa na América Latina, Franklin Feder, atrasou-se em mais de duas horas para uma reunião à qual cerca de 80 pessoas tinham ido para discutir problemas gerados pela instalação da empresa na região. A reunião tinha sido programada para a tarde desta quarta-feira, mas foi cancelada devido ao atraso da empresa. "Foi um desrespeito com a associação, com as 40 comunidades que ela abrange, com o Ministério Público e com os governos Federal e do Estado, que também estavam representados lá", critica o presidente da Associação das Comunidades da Região de Juruti Velho (Acojurve), Gerdeonor Santos.
Em 17 de junho de 2008, a Justiça Federal da cidade de Eunápolis, estado da Bahia, divulgou no Diário da Justiça Federal da Bahia (no. 42/pág.60) a sentença de uma Ação Civil Pública, proposta pelo Ministério Público Federal em 1993 contra a Veracel Celulose - na época chamada de Veracruz Florestal - e os órgãos ambientais estadual (CRA – Centro de Recursos Ambientais) e federal (IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente).