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Para Stedile, a atual Reforma Agrária é muito mais do que distribuir terra. Ela também tem que resolver o problema dos agrotóxicos, garantir um futuro, respeitar o meio ambiente e a biodiversidade
Nos 30 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, um de seus coordenadores nacionais, o economista João Pedro Stédile, não vê mais como prosperar, no Brasil, a luta pela reforma agrária tal como conhecida nos primórdios do MST. Ele observa que no senso comum das pessoas trata-se de repartir o latifúndio e entregar para os sem-terra. “E é isso mesmo, na essência, romper com a grande propriedade. Porém, os projetos de reforma agrária, feitos pelo governo com os instrumentos do Estado, só se viabilizaram, no passado, porque eram política combinada com um projeto de desenvolvimento nacional que objetivava desenvolver a indústria para o mercado interno”, diz.
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Depois de toda a polêmica discussão referente à demarcação de terras indígenas do ano passado, que resultou no arquivamento da matéria no Congresso Nacional, no apagar das luzes de 2014, a Câmara dos Deputados instalou, nesta terça-feira (17), outra vez, comissão especial para apreciar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que trata sobre o assunto, reapresentada na atual legislatura. A PEC, que mantém a mesma numeração (215/00), sugere que seja transferido do Executivo para o Legislativo a decisão final sobre criação e modificação de terras indígenas, assim como quilombolas e áreas de proteção ambiental.
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Reunidos no Centro de Formação Vicente Cañas, em Luziânia, Goiás, entre os dias 17 e 19 de março, cerca de 75 pessoas entre agentes da CPT, trabalhadores e trabalhadoras, escolheram a nova diretoria nacional e coordenação executiva nacional da CPT, para os próximos três anos.
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Cerca de cinco mil mulheres camponesas participaram durante esta quinta-feira, dia 12, da 6ª edição da Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia. As camponesas caminharam pelas ruas da cidade pedindo o fim da violência contra as mulheres e por ações em defesa da agroecologia.
Além das mulheres da cidade de Lagoa Seca, representantes de outros 14 municípios que fazem parte do Compartimento da Borborema, a exemplo de Esperança e Queimadas participaram da atividade. Na ocasião, foi lembrada a participação de mulheres que se destacaram na luta por direitos. Uma peça teatral foi encenada para contar um pouco sobre a vida de Margarida Maria Alves e logo após, as marchantes se deslocaram para a Igreja Matriz de Lagoa Seca, onde a manifestação foi encerrada com atividades culturais.
A marcha ocorreu pela primeira vez no município de Remígio, em 2010. Em 2011, a marcha ocorreu no município de Queimadas, depois foi realizada em Esperança (2012), Solânea (2013) e Massaranduba (2014). A mobilização tem como foco a luta contra a violência à mulher e a efetivação de direitos e políticas que fortaleçam a agroecologia.
Com informações do Gabinete do Deputado Frei Anastácio
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