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O crime ocorreu no Engenho Contra Açúde, município de Moreno, onde dezenas de famílias enfrentam um violento conflito agrário que já dura décadas.
O trabalhador rural Izaias Francisco da Silva, morador do Engenho Contra-Açúde, localizado no município de Moreno, foi espancado na noite desta última quarta-feira, 30/09, por um dos capangas do proprietário do Engenho, Fernando Vieira de Miranda. O crime aconteceu próximo à casa da vitima. O capanga Natanael Lourenço da Silva, conhecido na região como Natal, proferiu vários golpes contra o trabalhador se utilizando de um porrete. Izaias Francisco da Silva sofreu contusões por todo o corpo e, após o espancamento, foi levado ao hospital para atendimento e ao Instituto Médico Legal (IML), para realização de exame de corpo delito.
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Provocada pela tramitação de uma lei que pretende proibir o glifosato, princípio ativo do Roundup, a empresa Monsanto participou da reunião da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEP), na última terça-feira (18), para apresentar as vantagens de se utilizar os agrotóxicos, defender os transgênicos e propalar os benefícios promovidos pela sua unidade de pesquisa, localizada em Petrolina, sertão do estado.
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Cerca de 400 trabalhadores rurais do MST ocuparam a delegacia do Ministério da Fazenda em Curitiba (PR), na amanhã desta segunda-feira (3/8). Também ocorrem mobilizações em rodovias e pedágios do estado.
Além do Paraná, os Sem Terra já ocuparam os Ministérios da Fazenda em Brasília, no RS e CE. No PA trancaram uma ferrovia da Vale e em MG duas rodovias também foram trancadas. Até o momento ocorrem mobilizações também em SP, PB e PE. A Jornada Nacional de Lutas do MST, que ocorre em todo o país, tem o objetivo de denunciar o ajuste fiscal do governo no orçamento da Reforma Agrária.
Segundo os Sem Terra, a paralisação da Reforma Agrária se agrava com o ajuste fiscal do governo, que cortou quase 50% dos recursos da Reforma Agrária - de R$ 3,5 bilhões sobraram apenas R$ 1,8 bilhão, o que ameaça estagnar ainda mais o processo da Reforma Agrária no país, já que sem orçamento não há como o governo cumprir o compromisso político que assumiu no início deste ano, de assentar 120 mil famílias Sem Terra acampadas no Brasil.
No Paraná, são 7 mil famílias acampadas em 75 latifúndios improdutivos. Os Sem Terra exigem que o governo elabore um Plano de Metas para assentar no mínimo 50 mil famílias por ano em todo o país, no período de 2016-2018. Hoje, 193 áreas se encontram com processos judiciais que impedem aquisição pelo Incra. São mais de 986 mil hectares de terras, em todo o país, que dependem da Justiça para a sua liberação para a Reforma Agrária.
Eles também reivindicam do governo federal um programa que garanta o desenvolvimento produtivo e social, resolvendo os problemas infraestruturais dos assentamentos, como a construção/recuperação de estradas; energia elétrica para consumo familiar e produção agrícola e agroindustrial; a construção de escolas nos assentamentos; a construção de postos de saúde, combinados com o programa Mais Médicos; a viabilização de saneamento ambiental e ecológico nos assentamentos; a construção de centros comunitários, para convivência cultural e lazer.
Os trabalhadores também cobram a continuidade da assistência técnica que estimula a cooperação e a produção de alimentos saudáveis, respeitando e garantindo a participação das organizações das famílias assentadas e a ampliação de programas para a agroindustrialização e comercialização dos alimentos produzidos camponeses Sem Terra.
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O território de 13.500 hectares onde se localiza o Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS), situado a apenas 40 km da capital Recife, no litoral pernambucano é uma das áreas mais valorizadas no Estado, e onde ocorrem violentos atentados aos direitos fundamentais das populações que ali vivem, submetidas a constantes e graves injustiças sociais e ambientais.