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Mais uma comunidade camponesa relata conflito envolvendo empreendimento agropecuário, desta vez no Sertão da Paraíba. Famílias agricultoras posseiras da comunidade Manaus, situada no município de Belém do Brejo da Cruz (PB), relataram à Comissão Pastoral da Terra (CPT) estarem enfrentando um conflito agrário nas terras em que vivem há mais de 100 anos. Segundo informações locais, os antigos proprietários estão negociando as terras com uma empresa potiguar do ramo da pecuária. Sem levar em consideração o direito das 23 famílias que ali vivem há gerações, a empresa já vem tentando impedir a produção de alimentos e intimidando os agricultores e agricultoras, conforme relatos. Também há informações de ameaças a lideranças locais.
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Famílias do acampamento Antônio Pinto, situado no Engenho Retirada, em Caaporã (PB), paralisaram mais uma ação de degradação ambiental realizada na área. Desta vez, os agricultores e agricultoras surpreenderam uma equipe efetuando extração ilegal de areia no local. O crime ocorreu na última terça-feira, 29. Essa é a segunda vez em menos de 10 dias que camponeses do acampamento denunciam à CPT práticas de degradação ambiental promovidas por terceiros na localidade.
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2020 foi o ano com o maior número de conflitos no campo, de ocorrências de conflitos por terra, de invasões de territórios e de assassinatos em conflitos pela água já registrados pela CPT. No estado da Paraíba, esse cenário de violência no campo atingiu mais de 31 mil pessoas, 12,9 % a mais que em 2019.
O número de pessoas que sofreram violência no campo na Paraíba passou de 27.816, em 2019, para 31.508, em 2020. Desse total, 27.912 foram vítimas de conflitos por terra e 3.596, de conflitos pela água. Os dados estão no Caderno Conflitos no Campo Brasil - 2020, da Comissão Pastoral da Terra (CPT). A publicação, lançada no fim de maio, revela a situação de violência a que estão submetidas comunidades e populações camponesas no país.
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Nesse domingo, 20, famílias do acampamento Antônio Pinto, situado no Engenho Retirada, em Caaporã (PB), paralisaram a ação ilegal de oito homens que estavam extraindo madeira da área preservada pelos acampados e acampadas. De acordo com as famílias, os homens não apresentaram qualquer autorização ou licença e alegaram prestar serviço para terceiros. No local, foram encontrados um caminhão utilizado para o transporte das madeiras, um trator carregadeira e motosserra. Os camponeses e camponesas retiveram as máquinas para paralisar imediatamente a ação e acionaram a Polícia Militar e a Polícia Ambiental para tomarem as devidas providências.
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