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Na manhã desta terça-feira (11/03), cerca de mil manifestantes realizaram uma marcha na cidade de Água Branca, no Alto Sertão de Alagoas (distante cerca de 340 km de Maceió), em que reivindicaram terras para Reforma Agrária e o atendimento da população camponesa por políticas públicas. A mobilização gerou uma agenda de reuniões entre o poder público municipal e os Sem Terra.
Os milhares de agricultores organizados no MST percorreram as ruas do município serrano com faixas, bandeiras e palavras de ordem. Na frente da Prefeitura Municipal, no centro da cidade, realizaram um ato político com o intuito de pressionar o poder público municipal a apoiar a Reforma Agrária.
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Dezenas de camponeses, acampados no município de Belo Monte há mais de 5 anos, tiveram na última segunda-feira (13) suas casas demolidas sem determinação judicial. Segundo informações dos acampados, a ação partiu do prefeito da cidade, Antônio Avânio Feitosa, que contratou uma retroescavadeira para executar despejos.
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Cerca de 1.500 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam, na manhã desta quinta-feira (28), uma área no município de Delmiro Gouveia, no Alto Sertão alagoano, que fica às margens do Canal do Sertão, partição alagoana do projeto de transposição do Rio São Francisco.
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A mobilização das famílias sem-terra, que desde ontem (26) cumprem uma agenda de pauta pela Reforma Agrária em Maceió, continua e nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, 27, o prédio do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) também foi ocupado. Desde ontem centenas de famílias ocupam os dois prédios do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) , ambos no Centro de Maceió. As famílias são acompanhadas pelo Movimento Via do Trabalho (MVT) e Movimento Luta pela Terra (MLT).