
Segundo o Instituto, enquanto o discurso é de proteção da floresta e das comunidades locais, o orçamento destinado a essas ações é muito pequeno. Para o pesquisador do Imazon, Adalberto Veríssimo, medidas como o decreto editado pelo presidente Lula em dezembro do ano passado, cortando o crédito daqueles que desmatam, é uma boa alternativa, pois significa “prejuízo no bolso do infrator”. O pesquisador ressalta a confusão fundiária que existe na Amazônia como o “calcanhar de Aquiles do governo”.
“Enquanto o governo investe em operações de fiscalizações caras, pois movimentam diversas estruturas, não há controle de áreas de posse da união ou terras griladas. Assim que a operação é encerrada, as ações de violência e desmatamento recomeçam”. Veríssimo destaca que o agronegócio pode não ser o único “vilão” no desmatamento, conforme afirmou também o ministro do meio ambiente, porém “nos últimos anos tem sua parcela de culpa por atividades como a pecuária.”
Fonte: Radioagência NP.