
“Percebemos, desde a década de 70, um avanço [do debate feminista] gradativo dentro das organizações. Mas também vemos que ainda há muito a avançar na sociedade. Porque muito se diz que as mulheres avançaram por poder trabalhar fora, mas a sobrecarga do trabalho, a violência e a opressão continuam.”
Elisiane pontua a importância do ato na Aracruz Celulose, quando mulheres camponesas destruíram mudas de eucalipto para denunciar a degradação que a empresa fazia na região. O ato tem um capítulo à parte no livro.
“Para nós, ele [o ato] demarca um período na luta não só das mulheres, mas da classe [trabalhadora] em um contexto geral, por conta também do que a própria imprensa noticiou sem ouvir as mulheres. Tentamos mostrar o outro lado.”
O livro será lançado oficialmente no mês de outubro, em Palmeira das Missões (RS). A compra já é possível pela internet.
Fonte: Radioagencia NP